O Consumer Financial Protection Bureau propôs uma nova regra que impediria os corretores de dados de vender informações pessoais e financeiras dos americanos, incluindo os seus números de Segurança Social e números de telefone, ao abrigo do Fair Credit Reporting Act.
Ao propor as novas regras, meses depois do presidente Biden assinou uma ordem executiva para impedir a venda dos dados privados dos americanos, a agência de proteção ao consumidor dos EUA disse que pretende “policiar” os corretores de dados, que contornam a lei federal alegando que não estão sujeitos às disposições legais da FCRA.
O diretor do CFPB, Rohit Chopra, disse a repórteres em um telefonema na segunda-feira que a regra proposta “reduziria a evasão generalizada” da FCRA, que é a lei federal de privacidade que protege os dados pessoais coletados por agências de aplicação da lei, como agências de crédito e inquilinos. empresas de triagem. A regra também “deixaria claro que muitos destes intermediários de dados, tais como agências de crédito e empresas de verificação de antecedentes, estão sujeitos à protecção federal ao abrigo da FCRA”.
A medida para colmatar a lacuna regulamentar a nível federal surge num momento em que os corretores de dados enfrentam um escrutínio cada vez maior para lucrar com a venda de acesso a (e às vezes perdendo – grandes quantidades de informações pessoais de americanos. Reconhecendo a “evasão generalizada” da lei federal de privacidade, Chopra disse que a agência reconheceu que os corretores de dados há muito se aproveitam da lei e alertam para o problema “impressionante” causado pelos corretores de dados que estão “disponibilizando esses dados para qualquer pessoa”. disposto a pagar um preço.”
De acordo com o CFPB, a regra proposta trataria os corretores de dados da mesma forma que as agências de informação de crédito e as empresas de verificação de antecedentes, ou qualquer outra empresa que venda dados sobre rendimentos ou pontuações de crédito, histórico de crédito e dívidas, que já estão sujeitos à FCRA. . A regra proposta também limitaria os corretores de dados de vender informações que possam identificar indivíduos, como números de Seguro Social e números de telefone, que seriam cobertos pela FCRA no futuro.
“A regra proposta hoje é um passo importante para garantir que as empresas que traficam as informações mais sensíveis dos americanos enfrentem consequências reais por violarem leis de longa data e por colocarem as pessoas e o nosso país em risco”, disse Chopra.
O CFPB disse que estava propondo a nova regra para “promover a meta do Congresso” de proteger os dados pessoais dos americanos, conforme pretendido quando votou pela aprovação da FCRA em 1970. Desde então, os Estados Unidos se tornaram o único país ocidental democrático que tem não aprovou a proteção de dados em nível nacional como lei.
A regra proposta permanecerá pública no Registro Federal até o início de março de 2025.
Não está claro se a regra durará sob a próxima administração Trump, que prometeu desregulamentação generalizada Os responsáveis do CFPB recusaram-se a dizer, mas disseram aos jornalistas que havia “amplo reconhecimento bipartidário de que os corretores de dados representam perigos reais”.