Não analiso apenas as declarações de Putin, mas também o trabalho do complexo militar-industrial russo, o potencial económico do país e a ênfase colocada na defesa e na continuação das operações militares em 2025 – explicou Kowalenko, citado pela agência UNIAN.
Os russos farão tudo o que puderem para culpar a Ucrânia pela falta de um cessar-fogo ou acordo, preparando fundos para futuras operações militares. Espero que não só nós, mas também a nova administração de Donald Trump e a União Europeia tenhamos notado isto – acrescentou o diretor do Centro de Combate à Desinformação.
Somente a China forçará Putin a acabar com a guerra?
Ele percebeu que Presidente russo pode ser forçado a negociar “apenas pela força” e isto deve ser feito por países que “apoiem as ações do Kremlin, especialmente a China”. Se Pequim conseguir envolver-se nas negociações, mas não do lado de Moscovo, a retórica russa mudará. O Kremlin não será capaz de sustentar a intensidade da sua guerra com a Ucrânia sem ajuda para contornar as sanções – disse Kowalenko.
Num relatório publicado no final de dezembro, o Instituto Americano para o Estudo da Guerra (ISW) observou esta Vladímir Putin “rejeitou a sugestão da equipe do recém-eleito presidente dos EUA, Donald Trump, que veria a adesão da Ucrânia à NATO adiada por pelo menos uma década e a Rússia concordaria em acabar com a guerra contra a Ucrânia.
A guerra é como lutar em uma jaula
General Keith Kellogg, cujo Donald Trump escolhido como enviado especial à Ucrânia e à Rússia, admitiu anteriormente que ambos os países estão “exaustos pelos combates”. Parece uma briga de jaula. Você tem dois jogadores e ambos querem desistir. Você só precisa de um juiz para separá-los. E acho que o presidente Donald Trump pode fazer isso – disse Kellogg em entrevista à Fox Business.
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