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Não quero ser mãe. Como essas mulheres são vistas pela sociedade | Jornal Em Destaque por Helio de Carvalho em Colunista


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Não quero ser mãe. Como essas mulheres são vistas pela sociedade



Não quero ser mãe. Como essas mulheres são vistas pela sociedade Classificação

Postado há 7 meses | Miguel Pereira | Colunista |

Helio de Carvalho

Quem ainda não leu ou não ouviu alguma mulher que busque se defender do machismo estrutural dizer “que o lugar da mulher é onde ela quiser”? Esta frase é um grito contra o dito popular “lugar de mulher é na cozinha”. Demorou, mas, finalmente este absurdo, repetido tantas vezes, vem se mostrando intolerável de ser usado por um homem que não insista em viver na idade média. Mas, e com relação a mulher ser livre, também, para tomada de suas decisões? Estamos, como sociedade, prontos, também, para respeitar as escolhas delas, especialmente em não desejar ser mãe?

Mulheres são livres para tomar decisões sobre suas vidas, incluindo a de se tornarem mães ou não. Cada vez mais, mulheres estão optando por não ter filhos, seja por escolha pessoal ou por razões como a falta de apoio financeiro ou emocional.


Jennifer Aniston, estrela estadunidense é um dos nomes mais conhecidos quando se fala em mulheres famosas que não querem ter filhos. Ao longo de sua carreira, inclusive, Jennifer concedeu diversas entrevistas falando sobre o tema que, para ela, é muito bem esclarecido.

Nós somos completas com ou sem um companheiro, com ou sem uma criança. Nós não precisamos ser casadas ou mães para sermos completas. Nós conseguimos determinar o nosso próprio 'felizes para sempre'", explicou ela ao "Huffington Post".

No Brasil, muitas famosas também optaram em não ser mães. Patrícia Pillar, Leona Cavalli, Bruna Linzmeyer e Totia Meireles são nomes que figuram essa lista.

Totia, casada desde 1991 com o médico Jaime Rabacov, já afirmou estar realizada com a decisão de não se tornar mãe, por mais que tenha se sentido cobrada em alguns momentos.

Sou feliz por essa decisão. Tiro o chapéu para as mães, mas me sinto aliviada por não ser uma delas. Acho que é muito difícil educar outro ser humano. Essa relação pode dar certo ou não", disse em uma entrevista ao "M de Mulher" há alguns anos.

Vale ressaltar, contudo, que a artista se considera avó dos dois filhos de sua enteada, Olívia. Em seu Instagram, inclusive, há uma série de fotos ao lado das crianças.

Algumas mulheres descobrem que a maternidade simplesmente não é para elas, e preferem investir em outras paixões e metas, como carreiras profissionais, viagens e relacionamentos pessoais. Outras enfrentam obstáculos como problemas de saúde ou dificuldades para conceber, o que as leva a optar por não ter filhos.

Infelizmente, muitas mulheres que escolhem não ser mães enfrentam julgamento e estereótipos negativos da sociedade. Algumas pessoas as consideram egoístas ou sem propósito, e ainda existe a crença de que todas as mulheres são naturalmente inclinadas a se tornarem mães.

No entanto, a decisão de não ser mãe é uma escolha respeitável e valiosa. Cada mulher tem o direito de decidir o que é melhor para sua vida e felicidade, e não há nada de errado em optar por uma vida sem filhos.

Eu sempre soube que a maternidade não era para mim. Não me sinto inclinada a ter filhos e, em vez disso, escolhi investir em minha carreira. Eu amo a liberdade e a flexibilidade de poder decidir o que quero fazer a cada dia sem ter que me preocupar com as responsabilidades de ser mãe. Às vezes, as pessoas, até mesmo amigas minhas, me julgam por minha escolha, mas eu sei que é uma decisão certa para mim. A maternidade é uma jornada incrível para algumas mulheres, mas não é a única forma de ter uma vida realizada e significativa. Eu tenho amigos próximos e familiares amorosos, além de uma carreira gratificante e paixões que me mantêm feliz e realizada. Não sinto falta de ser mãe e estou feliz com a vida que escolhi para mim. Em última análise, a decisão de não ser mãe é uma escolha pessoal, e eu espero que as pessoas possam apoiar as mulheres em suas jornadas, independentemente da escolha que fizerem", disse uma entrevistada de 47 anos de idade, carioca e empresária, que pediu ao ED para não ser identificada.

Em conclusão, é importante respeitar as escolhas das mulheres e apoiá-las em suas jornadas, independentemente de serem mães ou não. Cada mulher tem o direito de decidir o que é melhor para sua vida, e essa escolha deve ser celebrada e apoiada por toda a sociedade, afinal, a mulher só deve ser mãe se ela quiser!

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