QUERIDA ABBY: Após vários meses de perda de peso, nossa filha pré-adolescente foi hospitalizada após uma visita ao pronto-socorro.
Ela foi diagnosticada com ARFID. É um transtorno alimentar do qual nunca tínhamos ouvido falar antes, em que o sofredor não perde peso intencionalmente nem tenta mudar seu corpo.
Cancelamos as férias e tiramos uma folga do trabalho para passear nas carroças e cuidar dela. Isto levou a perguntas de nossos amigos, conhecidos, colegas e parentes, das quais nos esquivamos.
Como ex-vítima de um transtorno alimentar, minha esposa hesita em contar a alguém de fora do nosso círculo o que está acontecendo e corre o risco de nossa filha começar o ensino médio com o estigma de um transtorno alimentar. Mas temos que dizer algo às pessoas em nossas vidas que sabem que algo está errado e perguntar o que está acontecendo e onde estivemos.
O que devemos dizer às pessoas para protegerem a privacidade da nossa filha e, ao mesmo tempo, reconhecermos que nem tudo está bem? Eu estava pensando algo como: “Minha filha está tendo problemas estomacais (isso é verdade) e perdeu muito peso (isso é verdade), e os médicos estão tentando descobrir o que está acontecendo”, mas minha esposa está preocupada que até mesmo mencionar seu peso já a afetará. ser estigmatizante.
Ela defende dizer às pessoas que a nossa filha está subnutrida (também é verdade), mas para mim isto levará as pessoas a tirar conclusões que são demasiado próximas de casa e imprecisas. Por favor, avise.
– NAVEGUE ISSO NO CENTRO-OESTE
MELHOR NAVEGAÇÃO: Desejo a sua filha uma recuperação completa.
Sua perda de peso será óbvia para quem a vir. Se eu estivesse dando a explicação, encurtaria a mensagem e eliminaria a palavra “perder muito peso” para algo como: “Nossa filha tem problemas de estômago. Ela está sob os cuidados de um médico e sua equipe tenta descobrir o que está acontecendo. Período.
QUERIDA ABBY: Tenho um vizinho que fofoca sobre nossos outros vizinhos.
Ela me diz se um homem vem visitar nosso vizinho do outro lado da rua e se vai passar a noite. Ela sempre me pergunta onde eles estão indo e o que estão fazendo. Eu disse a ela que não sei porque não presto atenção no que as outras pessoas fazem.
Este vizinho começou a me ligar quando saio e quer saber para onde fui. Quando vou ao médico ela pergunta por quê. Sempre que trabalho é feito em minha casa, ela pergunta quanto paguei por isso. Se eu estiver fora por mais de algumas horas, ela pergunta onde estive tanto tempo.
Sou uma pessoa reservada e contarei a alguém se quiser que ele saiba.
Ela até sai e começa a arrancar ervas daninhas quando tenho companhia. Não sei como lidar com ela.
– PRIVADO NA VIRGÍNIA OCIDENTAL
CARO PRIVADO: Lide com essa mulher intrometida dizendo-lhe que se fosse da conta dela, ela já saberia a resposta para suas perguntas incessantes e intrusivas. Evite-a tanto quanto possível.
Se a sua vizinha do outro lado da rua ainda não sabe, avise-a que essa pessoa está invadindo sua privacidade e repetindo cada detalhe que ela observa para quem quiser ouvir.
Dear Abby foi escrito por Abigail Van Buren, também conhecida como Jeanne Phillips, e foi criado por sua mãe, Pauline Phillips. Entre em contato com Dear Abby em www.DearAbby.com ou PO Box 69440, Los Angeles, CA 90069.