CARA SENHORITA MANEIRAS: Convidei um grupo de amigos e familiares para a ceia e festa de Natal em minha casa: seis adultos e duas crianças pequenas.
O problema ocorreu com um hóspede, que ficou acamado com uma forte gripe durante toda a semana que antecedeu o Natal.
Mantive contato com essa pessoa durante sua doença. No dia de Natal ela afirmou que estava 100% curada, mas ao telefone ainda parecia doente e congestionada.
Senti a necessidade de proteger a mim e aos meus hóspedes vulneráveis e idosos. Aconselhei-a a ficar em casa e a cuidar de si mesma, acrescentando que nos encontraríamos na semana seguinte, quando ela estivesse melhor.
Foi aqui que as coisas deram errado. Meu amigo doente ficou muito ofendido com esse não convite e me bombardeou com mensagens desagradáveis e insultos.
Permaneci respeitoso; no entanto, a náusea continuou.
Agora bloqueei todas as mensagens de texto e comunicações. A amizade acabou.
Eu estava errado ao tentar proteger a mim e aos meus convidados de possíveis doenças?
LEITOR SUAVE: Depende de como você o expressa.
A ordem correta é oferecer solidariedade à sua pobre amiga doente, seguida de agradecimento por sua disposição de se sacrificar para não abandonar sua companhia. Isto é seguido por uma promessa de fazer algo especial quando ela melhorar.
Pela sua história, parece que você fez tudo isso. A Sra. Manners só quer ter certeza de que você não exagere na abordagem da Maria Tifóide de: “Não respire seus germes em nós”.
As preocupações expressas por esta abordagem podem ser válidas, mas não são bem recebidas por aqueles que têm os germes. Ainda assim, isso não desculparia a reação extrema do seu ex-amigo.
CARA SENHORITA MANEIRAS: Neste Natal fui inundado com pedidos de caridade pelo correio.
Muito tempo, esforço e dinheiro foram investidos nessas missões. Mas quando faço uma doação para algumas dessas organizações, leva muito tempo – ou nunca – para receber a confirmação. Às vezes tenho que pedir recibo apenas para fins fiscais.
Além da óbvia cortesia de reconhecer uma doação, tal reconhecimento pode encorajar o doador a repetir a doação. Caso contrário, os antigos doadores poderão não conseguir mais doar.
A falta de civilidade levou-me a retirar várias organizações da minha lista de “aprovadas”. Esperamos que esses comentários levem a mais expressões de gratidão.
LEITOR SUAVE: Todos os seus parentes escreveram cartas de agradecimento pelos presentes que você lhes enviou?
Você pode ter certeza de que Miss Manners não está trazendo isso à tona para sugerir que expressões de gratidão não são mais necessárias. Só que são poucos e distantes entre si – até mesmo de pessoas que ficam chateadas quando não recebem um reconhecimento positivo pela foto do almoço que postaram.
As instituições de caridade são muito míopes ao negligenciar isso ou diluir o agradecimento vinculando-o a novos pedidos. A Sra. Manners está ciente de que você não é o único doador que é incentivado a doar em outro lugar.
Envie suas perguntas para Miss Manners em seu site, www.missmanners.com; para seu e-mail, Dearmissmanners@gmail.com; ou por correio para Miss Manners, Andrews McMeel Syndication, 1130 Walnut St., Kansas City, MO 64106.