QUERIDA ABBY: Meu marido e eu estivemos juntos por onze anos, casados por seis deles. Tive um vício em álcool nos últimos anos, o que me tornou infiel.
Ele nunca bebeu, então foi difícil para ele entender meu problema de dependência. Depois que consegui um DUI, ele finalmente me deixou. Duas semanas depois ele já estava em outro relacionamento! Um ano depois nos divorciamos.
Mudei minha vida nos últimos quatorze meses. Estive sóbrio o tempo todo, participando de reuniões de AA e consultando um psicoterapeuta e um conselheiro de dependência química.
Fiquei arrasada desde que meu marido foi embora. Perdi 10 quilos que não queria perder e só saio de casa para trabalhar. Eu nem sequer cogitei a ideia de ver ou falar com outro homem.
Meu ex me disse ocasionalmente que quer tentar resolver as coisas comigo, e isso é algo que eu quero mais do que tudo.
Eu sei que o machuquei e ele não é mais a mesma pessoa. Quero mostrar a ele que sou diferente e que podemos ser felizes, mas ele não quer se comprometer totalmente com nada e continua me machucando.
Devo continuar perseguindo isso ou tentar encontrar uma maneira de seguir em frente?
– AGORA sóbrio na Virgínia
MELHOR AGORA SÓBRIO: Se a sobriedade é importante para você, você não pode se apegar a alguém que “continua machucando você”. (Eu gostaria que você tivesse me contado como ele faz isso, mas no final você tem que fazer o que é certo Você.) A maneira como ele tratou você – ou sua percepção disso – teve alguma coisa a ver com sua bebida e infidelidade?
Você disse que ele diz que quer resolver as coisas. Seu nervosismo pode resultar da dor que ele sentiu pelo que você fez com ele.
Se você decidir reacender seu relacionamento, faça-o apenas sob certas condições: ele deve terminar o relacionamento com a pessoa com quem está se relacionando, se ainda estiver junto, comparecer às reuniões do Al-Anon para que ele possa ter mais informações sobre a doença do alcoolismo e participar de um relacionamento. consultas com você.
QUERIDA ABBY: Sou um homem gay de 64 anos, originário do Extremo Sul, que mora em uma grande área metropolitana. Estou aqui há mais de 30 anos.
Meu problema é que não consigo manter a calma quando converso com meus pais idosos.
Já insisti diversas vezes que não quero falar de política, mas o meu pedido é ignorado pela minha mãe, principalmente porque ela se recusa a reconhecer a minha orientação sexual. Ela elogia os políticos mais anti-gays, sem se importar com meus sentimentos. Quando tento mudar gentilmente de assunto, ela geralmente não desiste.
Cheguei ao ponto em que não quero mais falar com nenhum dos meus pais. As coisas dolorosas que eles disseram partiram meu coração.
Devo seguir meus sentimentos e isolá-los ou permanecer em silêncio e suportar a dor? Eu sei que eles não vão mudar.
– CORAÇÃO FERIDO EM SÃO FRANCISCO
HÁ CORAÇÃO FERIDO: O silêncio não ajuda ninguém. Como você descobriu, isso só leva a mais do mesmo.
Diga-lhes que as coisas dolorosas que disseram são dolorosas. Você já deixou claro para sua mãe que não quer falar de política. Desta vez, diga a eles que se tocarem no assunto novamente, a conversa será o fim e você desligará.
Se eles ignorarem você e fizerem isso de novo, siga em frente.
Dear Abby foi escrita por Abigail Van Buren, também conhecida como Jeanne Phillips, e foi fundada por sua mãe, Pauline Phillips. Entre em contato com Dear Abby em www.DearAbby.com ou PO Box 69440, Los Angeles, CA 90069.