A IA é muito promissora para os cuidados de saúde, mas não apenas no lado médico; Muitas startups estão convencidas de que os sistemas baseados em aprendizado de máquina podem ser muito úteis em tarefas adjacentes, como agendamento e confirmação de compromissos.
startup brasileira Código de atenção Você está entre esses crentes em IA. Está emergindo do sigilo com ambições de reduzir custos de saúde e melhorar os resultados médicos através do desenvolvimento de agentes de inteligência artificial que se concentram em tarefas que acontecem antes e depois de uma consulta médica e que normalmente seriam realizadas por uma central de atendimento.
“Temos a tendência de pensar que a única coisa que importa é o momento com o médico, mas depois de passar 10 anos no setor de saúde percebi que esses momentos (em torno da consulta) são tão importantes quanto o encontro médico”, disse o CEO Thomaz Srougi (foto à direita). a imagem acima) disse ao TechCrunch.
Srougi vem de uma família de médicos, mas ele próprio não o é; Seu conhecimento em primeira mão sobre saúde vem de fundador da Dr. Consultauma expansão de prestadores médicos privados que arrecadou cerca de US$ 168 milhões em financiamento e da qual ele continua sendo presidente.
A Carecode ainda está no início de seu processo de arrecadação de fundos, mas já tem uma tabela de capitalização impressionante: sua rodada pré-seed de US$ 4,3 milhões foi financiada principalmente por a16z e QED, com participação de Endeavor Catalyst, K50 Ventures e Latitud Ventures, bem como de nível sênior . figuras proeminentes no cenário tecnológico brasileiro, incluindo o fundador do Nubank, David Vélez.
O capital de risco na América Latina continua a ser passando por um “inverno de startups” Mas, como sublinha este aumento pré-semente, ainda há financiamento para empreendedores estabelecidos como Srougi e o seu cofundador, Pedro Magalhães, antigo CTO de várias outras startups, incluindo BEES Bank Brasil e Zé Delivery.
“Acho que isso conta muito para os principais VCs, especialmente quando o mundo está de cabeça para baixo”, sugeriu Srougi, observando também que o parceiro da a16z, Gabriel Vasquez, ajudou a amadurecer a ideia do Carecode e levar a inicialização desde o início da fase de planejamento até a fase de execução. .
Srougi também está aproveitando os relacionamentos que construiu durante sua carreira para encontrar parceiros que possam testar o Carecode. Os primeiros resultados com um parceiro que não consegue nomear parecem promissores, de acordo com a startup, que afirmou que os resultados sugerem que os seus agentes de IA podem fazer a maior parte do trabalho de um típico call center de saúde por uma fração do custo e até dar um passo. avançar. preencher proativamente vagas canceladas e permitir que os funcionários cuidem de casos mais complexos.
É importante ressaltar que, para o Brasil, o Carecode chega aos usuários onde eles estão, o que geralmente é no WhatsApp, onde suporta mensagens de texto e áudio. “Isso é muito importante, porque as pessoas mais velhas e a maioria das pessoas de baixa renda preferem enviar áudio do WhatsApp em vez de digitar”, disse Srougi, acrescentando que as chamadas de voz também estão no roteiro.
Esses ajustes de localização são um aspecto que diferencia o Carecode dos benchmarks dos EUA, como Serraa startup de IA cofundada por Bret Taylor.
Outra diferença é a abordagem de cima para baixo do Carecode. Segundo Camila Vieira Freitas, sócia da QED e head do Brasil, isso dá à startup uma vantagem sobre abordagens horizontais que “muitas vezes exigem múltiplas soluções para alcançar resultados ruins, impactando negativamente a experiência do cliente e deixando um valor significativo inexplorado”.
O tamanho do mercado pode ser uma limitação para um modelo vertical, mas a saúde no Brasil não é exatamente um nicho pequeno, nem o problema que a Carecode está perseguindo. Segundo Srougi, as empresas de saúde no Brasil gastam 50% de sua receita em contact centers e folha de pagamento administrativa: cerca de US$ 100 bilhões por ano.
Srougi e sua equipe acreditam que a verticalidade em um mercado com requisitos específicos como o de saúde ajudará a Carecode a construir um fosso em comparação com concorrentes mais generalistas, mas a startup também poderá diversificar posteriormente. “É possível que no futuro possamos entrar nos seguros, por exemplo seguros de vida e outros setores relacionados com a saúde. Queremos aproveitar os pagamentos. Podemos ter acesso ao financiamento. Então, tudo isso deriva dos cuidados de saúde”, acrescentou.