Rio de Janeiro; Baixada Fluminense, mais precisamente em Nova Iguaçu, terra de bandas que estão na história do rock carioca como KMD5, Negril, Cidade Negra, Nocaute, Cabeça de Nego, Ubandu Du Reggae, Força da Gravidade, entre tantos talentos.
Em 2018, após a saída de alguns integrantes da banda N.I.G, cinco amigos de longa data decidiram que não era a hora de acabar de vez. Reuniram-se sob o novo nome, Muddora, que vem a ser a união das palavras mudança e hora, ou seja, decretando hora de mudança. E agora mostram que a Baixada Fluminense ainda tem muito rock de verdade. Em abril assinaram com o selo Astronauta e apresentam ao mercado dois singles: Entre Mim e Você e Mentes e Loucuras, que chegaram às plataformas em 16 de julho, assim como o videoclipe de Entre Mim e Você, com roteiro e direção de Letícia Joanni Mattedi e a participação da atriz Carla Nunes (TV Globo).
Muddora
traz influências de sons pesados, bem construídos, com belos arranjos, letras e
melodias. Alter Bridge, Creed; Scott Stapp; e Slashft Miles Kennedy and The
Conspirator são algumas das referências.
Formada
por Déh (também guitarrista na veterana banda de rap Nocaute), que decidiu
montar o seu trabalho e convidou alguns amigos, Muddora só tem apaixonados pelo
projeto – o que revigora as energias e dá mais alguns passos rumo ao mercado da
música. O idealizador Déh é também o compositor das canções e aborda
principalmente o cotidiano, buscando nas vivências pela vida as inspirações
para criar. Ao seu lado, como braço direito de suas composições e arranjos,
existe o amigo e músico Lionel (guitarra solo). Completam a banda Léo Monteiro
(vocal), escolhido por seu alcance vocal alto, sem drives, refinado. Logo no
primeiro ensaio se descobriu que era o cara certo. Ainda faltava uma cozinha
perfeita para fechar com chave de ouro. Então os integrantes chamaram os
músicos Vini (bateria) e Félix (contrabaixo), ambos com pegadas absurdas. Mais
um casamento perfeito para uma banda que traz um rock autoral de qualidade e
com as nuances dos dias de hoje.
Mentes
e Loucuras
A
música Mentes e Loucuras fala do cotidiano. Fala ‘dessa loucura que é viver’.
Aborda o ser humano atormentado pela dificuldade financeira, psicológica,
mental, a perda da fé e o cansaço do corpo. Cansaço de não poder mais aguentar
todos os problemas que o consomem no dia a dia. Vagando a esmo pela perda do
emprego, da família, enchendo a cara. Alguém que teria todos os motivos do
mundo pra fazer algo de errado, ilícito, mas causaria mais problemas do que ele
já tem. É aí que entra a reviravolta da situação: ele volta a ter um encontro
com a fé e, isto, ele fala pra si mesmo que não vai se entregar. Que o mal que
mundo lhe traz não vai conseguir derrotá-lo. E que por isto ele vai lutar, sim,
e ter de volta tudo aquilo que a vida lhe tirou”, explica Déh.
Essa
música fizemos em um estúdio na nossa cidade, Nova Iguaçu. Queríamos a
experiência de fazer algo também com qualidade no quintal de casa. Foi então
que fizemos contato com um amigo nosso que é produtor é produtor Wellington
Rodrigues, do Estúdio MusiClub, aqui na Baixada, e fizemos um excelente trabalho”, conclui.
Entre
Mim e Você
Todas
as minhas composições têm como inspiração o que vivenciamos, seja na internet,
com as redes sociais, e até mesmo no dia-a-dia. Somos uma banda que fala de
amor também. E esta música fala de algo que muitos casais não conseguem ter,
que é a percepção de quando termina um relacionamento. O que é? Não há
‘vencedores’. E na maioria das vezes um sempre sai mais ferido que o outro. A
música retrata do quanto é difícil terminar e/ou aceitar um término de
relacionamento. Mas ao mesmo tempo fala que devemos seguir em frente, superar e
que as boas lembranças é que ficam e não importa o quanto ficamos sofrendo,
sempre haverá outro dia, outro alguém”, comenta o autor, Déh.
A
experiência de gravar, ainda mais em alto nível de produção é sempre muito boa.
Gravamos no EME Estúdio com Jorge Guerreiro, Tuta Macedo e Diogo Macedo, com
quem já estamos acostumados. E o melhor de tudo: são nossos amigos. Gravar com
qualidade, bons arranjos, e sempre com bom direcionamento faz a diferença”, afirma ele.
SOBRE O
SELO ASTRONAUTA
Criar e
lançar um selo fonográfico como o Astronauta Discos já era cogitado desde o
final de 1996, mas somente em 1999 Leonardo Rivera o montou, após se
desligar do departamento artístico da Universal Music. Tornou-se uma casa para
o artista no início de sua trajetória e um foco de resistência para o talento
do futuro.
Astronauta
lança álbuns e artistas que não recebem a devida atenção no departamento
artístico das grandes gravadoras; acreditando no equilíbrio entre a música e o
mercado; e respeitando expressões artísticas legítimas.
O selo
Astronauta Discos permitiu que inúmeros artistas novos e independentes pudessem
lançar seus primeiros álbuns - entre eles Luis Capucho, Autoramas, Saara Saara,
Mathilda Kovak, O Divã Intergaláctico, Los Bife, Coyote Valvulado, Ju Martins e
Senhor Kalota. Em 2019 comemorou vinte anos voltando a distribudir seu conteúdo
pela Universal Music e tendo sua editora administrada pela Warner Chappell. Na
ocasião, lançou singles de Chico Chico, João Mantuano, Zé Ibarra, Marcela de
Sá, Pedra Relógio, Arthus Fochi, Cris Braun e diversos outros talentos.
Apostando em
novas tendências e valorizando propostas ousadas e criativas, busca coerência e
comprometimento com a renovação, mas sem expor o novo artista a programas de
caça-talentos na TV ou propostas similares.
Visite
o site oficial e saiba mais: www.astronautadiscos.com.br.
Mais
informações: 55 21 96488 3817, astronauta.discos@gmail.com