Nas ruínas
de Pompeia, está escrito um capítulo da história universal do erotismo. Submersas
em lava e cinzas por mais de 1.700 anos, as representações dos prazeres da
carne surpreenderam até arqueólogos experimentados.
São
muitas, dos mais diversos tamanhos e matérias. Foram encontradas como arte
pública, nos jardins, ou em murais e corredores, em recintos privados.
A
exposição "Arte e sensualidade nas casas de Pompeia" mostra que esta
era uma dimensão essencial da vida na cidade.
Penso
que a cultura americana moderna é demasiada pudica e desconfortável com o corpo
humano, e por isso é bom ver a cultura antiga mais aberta e disposta a exibir e
a exaltar o corpo humano", sublinha Daniel Berglund, turista dos
Estados Unidos que está de visita ao parque arqueológico de Pompeia.
As
primeiras imagens eróticas foram descobertas no século XVIII. A comunidade
científica rapidamente percebeu que era um dos temas favoritos dos habitantes
da cidade.
O
circuito da exposição é acompanhado por explicações que acomodam todas as
idades.
Gabriel
Zuchtriegel, diretor do Parque e curador da mostra sabe que "as
famílias e as crianças são uma grande parte do público" que visita
Pompeia.
O
tema pode parecer difícil, mas era onipresente em Pompeia, pelo que deve ser
explicado às crianças de alguma forma. Pensamos em fazê-lo através da história
de um centauro que procura uma centaura", refere Gabriel Zuchtriegel.
"Arte
e sensualidade nas casas de Pompeia" - exposição inaugurada em abril
pode ser visitada junto às ruínas da antiga cidade histórica, a cerca de 20 quilômetros
de Nápoles, Itália, até janeiro de 2023.
Conteúdo
Euronews
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